<i>Numerus clausus<br>gera selectividade</i>

As camadas sociais mais desfavorecidas estão sub-representadas no Ensino Superior, conclui um estudo intitulado «Sucesso e Abandono no Ensino Superior em Portugal».
Em declarações à Lusa, dia 28, o investigador José Manuel Mendes, coordenador do trabalho, defendeu o abandono do numerus clausus como mecanismo único de selecção, o qual favorece os alunos das classes mais altas.
O estudo revela que 46 por cento dos alunos são filhos de profissionais liberais (profissões exercidas no público ou no privado que exigem qualificações superiores, com alguma autonomia e capacidade de supervisão), apesar destes apenas constituírem 28 por cento da população trabalhadora.
Ao mesmo tempo, os filhos de operários, classe que representa cerca de 30 por cento dos trabalhadores portugueses, constituem entre 15 a 20 por cento do universo do ensino superior.
Alguns cursos, como medicina ou arquitetura, são ainda mais selectivos: «não há praticamente filhos da classe operária», referiu o investigador.



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